quarta-feira, outubro 29

E agora?

Já sei que vou levantar ondas com isto mas aqui vai:

Não compreendo qual o motivo que leva as pessoas a pensar que o governo tem a responsabilidade e o dever de pagar tratamentos de fertilidade a casais com problemas de procriação. Tendo em conta que estamos em crise, tendo em conta que nos falta literalmente dinheiro para tudo e mais alguma coisa, gostava de saber porque é que é suposto eu estar a pagar com os meus impostos tratamentos para outras pessoas? Caros senhores, a taxa de sucesso deste tipo de tratamento é quase tão grande como a de eu ganhar o euromilhões, porque é que eu de estar a pagar este tipo de tratamentos quando o numero de crianças para adoptar é cada vez maior?

Realmente há coisas que me deixam a modos que nervosa mas honestamente (não querendo minimizar os problemas de ninguém) estas histórias relacionadas com as crianças começam a ser de loucos. Por um lado já estamos a suportar os custos de aborto das mulheres que decidem que ter filhos não é para elas, portanto acabam com a vida de uma “futura criança” porque basicamente é o que lhes convém, e quem paga? Ora pois muito bem: o Estado, claro! No outro canto deste ringue tempos aqueles casais que querem ter filhos e que não conseguem e que por isso se submetem a tratamentos que normalmente só funcionam para gastar dinheiro (e muito dinheiro) e onde o resultado é nenhum, e quem paga? Será que vocês estão a ver a mesma relação que eu?

Tendo em conta que o dinheiro do Estado é o meu dinheiro e o vosso, é aquela grande fatia que vos “tiram” todos os meses do salário, significa que quem anda a pagar estas merdas somos nós. Não me venham falar de politicas de natalidade e de população envelhecida, caros senhores vocês que se sintonizem! Ou querem crianças ou não querem, agora não me venham com histórias de que promovem a natalidade e depois pagam abortos, ou que não promovem e pagam tratamentos de natalidade…

6 comentários:

Salto-Alto disse...

Concordo perfeitamente contigo! Acho que tens mesmo razão no que dizes e a maneira como o dizes e explicas está perfeita! parabéns!

beijocas!

Yellow, Red, Blue disse...

Triste, triste nesta história são aqueles que passam anos a comprar contraceptivos e qd chega a altura descobrem que são estéreis. Uff que bom, viva o contributo fiscal que deram todos esses anos.

Depois têm um filho cambodjano.

L!NGU@$ disse...

Ainda não tinha pensado neste assunto. Quer dizer, não desta forma. Não pondo essas duas coisas em pratos opostos de uma balança. É complicado. Acho mais grave ser gasto dinheiro noutro tipo de coisas. Nisto, não consigo dizer que não a um ou a outro.

Feitiozinho disse...

Salto-Alto: olha, chego a um ponto que não sei se é certo ou errado... compreendo que se tivesse grandes dificuldades em engravidar que iria bater a todas as capelinhas mas não acho correcto que se gaste mundos e fundos com estes assuntos...

Acho que a adopção podia ser um processo muito mais simples e transparente, até porque chegamos a um ponto em que é mais fácil um adopção internacional do que uma aqui dentro do nosso país...

Sei que são coisas opostas mas que simplesmente são complementares :)

Feitiozinho disse...

Yellow, Red, Blue: LOL, e tu continuas a não regular bem da tola!

Feitiozinho disse...

L!NGU@$: concordo plenamente contigo, há coisas mais idiotas onde se gasta dinheiro... rendimento de inserção social é um exemplo disso, andar a pagar a uns tipos que passam o dia a coçar a micose dos dedos dos pés é de deixar uma pessoa maluca... enfim, viva ao mau emprego dos dinheiros públicos!