segunda-feira, dezembro 10

Sem motivos

Sempre ouvi dizer que cada um sofre da maneira que quer… que não somos todos iguais e que portanto os nossos sentimentos não transparecem da mesma maneira. Se uns choram, babam e gritam outros são mais calados, não gostam de confusões e muito menos ter que ouvir palavras idiotas que lhes dizem como deveriam reagir, comportar e por aí adiante.

Penso que quase tudo é suportável quando o motivo é preocupante, sou capaz de compreender as coisas mais rebuscadas, a única coisa que me tira do sério são ataques aleatórios sem justificação. Não há nada pior do que querer chamar a atenção para si, não há nada pior querer tornar a situação única e exclusiva, querer ser o centro das atenções sem motivo aparente.

O pior é que essas pessoas não compreendem que o seu futuro é ficarem sozinhas, porque na realidade afastam as pessoas mais próximas, afastam todos aqueles que se preocupam, porque no final do dia mais uma discussão, mais um confronto começa a ser demais, começa a ser insuportável, começa a ser insustentável. O resultado é simples, uma pessoa aguenta, diz que sim, engole um sapo, uma rã, um lagarto e qualquer dia tem uma exposição de repteis e animais rastejantes dentro de si. Acho que daí à revolta o espaço é mínimo e quando tal acontece não há nada a fazer, não há amor, não há paciência, há desprezo, há irritação, há raiva.

“Depois de tudo o que lhe fizeram não me espanta que mal possa, que saia e desapareça, que nunca mais a vejam” e a verdade por mais triste é essa, as coisas vão acontecendo e quando se nota estamos no limite, estamos sem vontade de confrontos e sem paciência para discutir. Aí abrimos as asas, migramos para terras longínquas e de climas temperados, longe das tempestades que nos atacaram durante tanto tempo.

1 comentário:

QqCoisa disse...

Ja deviamos era ter feito o tal planeado "rail" qq coisa LOLOLOLOLOL AH LMBREIME! Interail! é assim que se escreve? LOL
:P
Bamos fugir!!!!!!!!!!!!