quinta-feira, agosto 30

Ode to Internet providers

Confesso que as linhas de apoio ao cliente me tiram do sério, então as das empresas provedoras de serviços de Internet matam qualquer réstia de paz interior.

Contrata-se um serviço de ADSL com uma empresa com nome de um animal verde e saltitante e, apesar de se pagar uma barbaridade para se ter tráfego limitado e velocidades pouco convincentes ainda temos que respirar fundo, contar até um milhão e ganhar coragem quando o magnifico serviço deixa de funcionar.

Passo 1 – Sobreviver à voz da simpática senhora que nos pede inúmeros dados, conta de telefone, sem fios ou com fios, problema de isto ou aquilo. Respira-se fundo e damos todas as informações possíveis e imagináveis.

Passo 2 – Não desesperar quando a musiquinha toca de fundo e nos mandam esperar sem nos dizer até quando.


Passo 3 – Falar com o simpático assistente.

Bem, este terceiro passo tem muito que se lhe diga, porque a verdade é que toda a informação que tão corajosamente fornecemos para nada serviu, porque esta simpática criatura vai voltar a perguntar tudo de novo.

“Número de telefone, username, sem fios ou com fios”, ao fim de 5 minutos perdidos com informação já divulgada começamos a falar do nosso problema, daquilo que realmente nos aflige e que nos fez ligar em desespero de causa. Normalmente fazem mais um milhão de perguntas, dizem uns palavrões técnicos complicados, passam-nos um atestado de invalidez cerebral quando nos explicam onde ficam o botão start, aquele que fica no canto inferior esquerdo do nosso monitor.
Até aqui tudo bem, porque a verdade é que se há muito boa gente bem informada informaticamente, há uns coitados que não dão uma para caixa, mas continuando…
Após nos terem feito um diagnostico complicadíssimo, perguntas e mais perguntas (só não nos perguntam se somos casados e se queremos tomar um copo na 6ª porque isso seria falta de profissionalismo) chegam à conclusão que está tudo bem (pelo menos do lado deles) e que realmente não entendem o que se passa.

Solução: Mandar alguém a nossa casa.

Neste momento já passamos 1hora ao telefone, estamos já com suores frios de tanta raiva e impotência perante a situação. Agora só temos que pensar como vamos abrir a porta ao tipo que supostamente vem a nossa casa entre as 9h e as 13h da tarde. Isto sim, é gozar com que trabalha!

Mas não se enganem, o raio do bicho saltitante, verde e gosmento não é o único. Temos sempre o “Trio de Odemira” com a famosa e irritante frase do “há coisas fantásticas, não há?” a fazer estragos na paciência do pobre consumidor. Estes também funcionam de uma forma simples. Para além de nos obrigarem a subscrever serviços que não queremos (magnifico telefone VoIP) ainda temos que mandar um fax/email para os cancelarmos, sim… isto não pode ser feito via telefone.

E por falar em telefone, é sempre fantástico ouvirmos “ estimado cliente, devido ao volume do tráfego o tempo de espera poderá ser superior a 5minutos”, principalmente quando as chamadas são pagas e a solução apresentada não nos serve para nada. Temos sempre a típica resposta do “ O problema não é nosso, é seu” algo que nos faz pensar que estamos a terminar uma relação amorosa mas calma… normalmente o que é dito é “o problema não és tu, sou eu”, estou a ver a situação de forma errada?!

Solução: Mandar alguém a nossa casa.

Temos exactamente o mesmo problema com o horário, coisa óbvia tendo em conta que são ambas da PT. Fazem os mesmos testes, passam lá horas a fio, de rabo espetado para o ar, para nos dizerem “ Tem que substituir os cabos todos da casa” – Ora pois claro, partir parede e tudo, mais alguma coisa amigo?!

A sério, estes senhores tiram-me anos de vida!

2 comentários:

Bip bip disse...

Não resisti! Tb já tenho blog!

Sim fui imitador mas assim sp posso debochar do teu... :P

Bip bip disse...

Já tenho blog, já tenho blog, já tenho blog,já tenho blog,já tenho blog,já tenho blog,já tenho blog,já tenho blog,já tenho blog,já tenho blog,já tenho blog,já tenho blog,já tenho blog,já tenho blog... Deve chegar!

:P Beijo!