terça-feira, março 10

Felicidade Nacional Brutal

Ontem ouvi um conceito muito engraçado, no qual nunca tinha pensado mas que faz algum sentido: Felicidade Nacional Bruta. Mas que raio de indicador é esse?! Bem, segundo o que percebi muita gente defende que, e tendo em conta os nossos comportamentos cada vez mais consumistas, que a evolução de um país não pode depender apenas de indicadores económicos mas que está extremamente ligada com o bem estar da população.


Segundo esta teoria uma pessoa bem disposta é mais criativa, mais produtiva, o que por si só faz com que o crescimento económico aumente. Ora portanto se este aumenta, o emprego aumenta, logo o consumo aumenta, logo as pessoas estão mais satisfeitas consigo e com o que as rodeia. Isto vai fazer com que elas se preocupem com algo mais do que com o dinheiro, preocupam-se com questões sociais, resolvendo e diminuindo os grandes fossos entre classes, aumentando assim o bem-estar geral. Pessoalmente acredito que muita desta crise vem da cabeça das pessoas, claro que não sou inocente o suficiente para achar que está tudo bem, mas a verdade é que se fossemos todos um pouco mais optimistas acho que as coisas melhoravam bastante.


Sempre aprendi que no meio de grandes crises se fazem grandes negócios, sabiam que se tirássemos uma “fotografia” à economia mundial e a tentássemos comparar com uma época semelhante no passado iríamos depararmo-nos com a crise de 1975 Norte Americana? Sim, aquela que deu origem a grande empresas como a Microsoft… Minha gente, esta é a altura para arregaçarmos as mangas e por as mãos na massa, todos somos capazes de boas ideias, não digo que vamos ser todos um Bill Gates ou um Steve Jobs mas que podemos criar algo igualmente bom, isso sim! Quem me garante que o fulano que está na fila do fundo de desemprego não vai ser o próximo magnata só porque conseguiu pensar num “post it” do futuro?!


Gostei da frase que ouvi ontem num programa de TV em relação à crise: "Não se preocupem com a crise, ocupem-se!"

2 comentários:

Bruno Fehr disse...

Os erros cometidos nesta pseudo-crise estão a criar uma verdadeira crise em certos países, entre eles Portugal.

Os bancos que faliram, nao faliram com a crise, já estavam falidos há muito tempo, mas aproveitaram esta crise que foi criada para isso mesmo, para de certa forma "incentivar" o encerramento de empresas pouco produtivas, o despedimento de pessoal em excesso em muitas delas.

Mas o erro é dizer às pessoas para poupar, quando as crises sao vencidas com gastar. Se o dinheiro nao é ganho e injectado na sociedade a crise só irá piorar. Um dia, o dinheiro poupado, nao tem valor.

Pronúncia disse...

Finalmente um post sobre a crise construtivo.

Já o Einstein dizia: "A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera-se a si mesmo..."

Bom texto! Vou voltar...