Não há nada que me dê mais prazer do que passear na minha linda e bela Lisboa, fingir que sou turista por um dia, andar, tirar fotografias, parar em lugares históricos e olhar tudo como se fosse a primeira vez. Confesso que ao fim de tantos anos consigo sempre encontrar algo de novo, algo em que nunca tinha reparado, e isso meus carissimos é simplesmente fantástico!
Portanto, como podem imaginar, este fim-de-semana estive a sassaricar pelas ruas da baixa pombalina mas a verdade é que para além de mistura de gentes, barulhos, cheiros descobri que (e agora das duas uma e deixo ao vosso critério) devo ter um ar de estrangeira e para além disso gaja que anda a dar nos fumos. Ok, eu explico-me melhor....
Tal como todos os caminhos vão dar a Roma, todas as idas à baixa vão dar à Rua Augusta, certo? Bien, estava feliz e contente ( e sim, eu consigo fazer "feliz e contente") a descer a dita cuja em direcção ao Tejo juntamente com o J, quando fomos açambarcados por uma resma de tipos que nos queriam vender as coisas mais curiosas... eles eram saquinhos com erva (que mais parecia uma mistura de coentros e salsa), a pozinhos de perlim pim pim brancos, passando belas famosas "barrinhas de chocolate" e acabando em óculos de sol. Para ajudar à festa não houve um unico que falasse em português.
Isto leva-me a outras questões, como é que estes tipos vendem as mézinhas à descarada, mesmo de baixo das barbas da policia e não lhes acontece nada? Mas que raio de país é este? No sitio mais movimentado de Lisboa temos gajos que andam a abanar saquinhos com produtos duvidosos no meio da rua e a policia sorri e deseja um feliz natal? Mas será que os senhores nos uniformes estão a dormir? Ou então devem pensar que agora com esta história da ASAE já não lhes compete fiscalizar este tipo de actividade?
O que me espanta é que se em tempos estes fulanos apenas se limitavam a roubar os óculos da Sun Planet (sim, aquela na própria Rua Augusta) e correr loja fora, para mais tarde os venderem a um estrangeiro qualquer, agora já estão mais internacionais, diversificando os produtos e as línguas que falam...
Tenho pena que as coisas cheguem a este ponto e que num dos sítios mais bonitos e turísticos de Lisboa seja literalmente forçada a dizer que não quero comprar nada mais do que 10 vezes nuns escassos 5metros...
Coisas à parte, continuo a achar que Lisboa é uma cidade lindíssima e que nunca me irei fartar de ser turista por uma tarde!
Portanto, como podem imaginar, este fim-de-semana estive a sassaricar pelas ruas da baixa pombalina mas a verdade é que para além de mistura de gentes, barulhos, cheiros descobri que (e agora das duas uma e deixo ao vosso critério) devo ter um ar de estrangeira e para além disso gaja que anda a dar nos fumos. Ok, eu explico-me melhor....
Tal como todos os caminhos vão dar a Roma, todas as idas à baixa vão dar à Rua Augusta, certo? Bien, estava feliz e contente ( e sim, eu consigo fazer "feliz e contente") a descer a dita cuja em direcção ao Tejo juntamente com o J, quando fomos açambarcados por uma resma de tipos que nos queriam vender as coisas mais curiosas... eles eram saquinhos com erva (que mais parecia uma mistura de coentros e salsa), a pozinhos de perlim pim pim brancos, passando belas famosas "barrinhas de chocolate" e acabando em óculos de sol. Para ajudar à festa não houve um unico que falasse em português.
Isto leva-me a outras questões, como é que estes tipos vendem as mézinhas à descarada, mesmo de baixo das barbas da policia e não lhes acontece nada? Mas que raio de país é este? No sitio mais movimentado de Lisboa temos gajos que andam a abanar saquinhos com produtos duvidosos no meio da rua e a policia sorri e deseja um feliz natal? Mas será que os senhores nos uniformes estão a dormir? Ou então devem pensar que agora com esta história da ASAE já não lhes compete fiscalizar este tipo de actividade?
O que me espanta é que se em tempos estes fulanos apenas se limitavam a roubar os óculos da Sun Planet (sim, aquela na própria Rua Augusta) e correr loja fora, para mais tarde os venderem a um estrangeiro qualquer, agora já estão mais internacionais, diversificando os produtos e as línguas que falam...
Tenho pena que as coisas cheguem a este ponto e que num dos sítios mais bonitos e turísticos de Lisboa seja literalmente forçada a dizer que não quero comprar nada mais do que 10 vezes nuns escassos 5metros...
Coisas à parte, continuo a achar que Lisboa é uma cidade lindíssima e que nunca me irei fartar de ser turista por uma tarde!
10 comentários:
LOL! (e sim, eu consigo fazer "feliz e contente").
Muito bom. :)
R.
Eu gosto imenso de me armar em turista, de passear de máquina fotográfica em riste e tirar imensas fotos! Adoro! E quando a companhia é boa, fica perfeito!
Esses batráquios peganhentos não descolam mesmo! Aqui na Imbicta eles farejam os incautos na esperança vã de venderam a sua banha da cobra. Como dei para perceber por vezes também faço de turista pela minha cidade mas a bicicleta denuncia-me e isso livra-me deles.
Lisboa, cidade luz! Uma das minhas paixões! Esta cidade põe um sorriso imenso nos lábios, assim, em segundos!
Deslumbro-me! Não sei explicar. Não há cidade como esta :)
E a visto do Castelo, à noite?
Houve uma vez que me vieram as lágrimas aos olhos enquanto admirava aquela vista fantástica a partir do Castelo e uma velhota cantava o fado!
Uma vez andei a seguir um desses. Como se quisesse vender-lhe alguma coisa...
Penso que não gostou. Fartou-se da brincadeira em 2 minutos... :)
rui: é verdade, muita gente pensa que é algo impossível mas eu consigo mesmo:D
Aliás, não notas isso todos os dias?
salto-alto: acredita, não há nada melhor:D e o mais estranho é que consigo sempre encontrar algo de novo!
mulheka: concordo plenamente com tudo o que dizes... há algo nesta cidade que me deixa completamente apaixonada:)
paulofski: ora aí está uma óptima técnica!
Mas sabes, andar de bicicleta na zona histórica de Lisboa é só para desportistas daqueles muito à frente... acho que me saltava um pulmão, coração e outros órgãos acabados em ão se o tentasse :P
bip bip: ahahahah, porque é que isso não me espanta nada vindo de ti?
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