Não compreendo qual o motivo que leva as pessoas a pensar que o governo tem a responsabilidade e o dever de pagar tratamentos de fertilidade a casais com problemas de procriação. Tendo em conta que estamos em crise, tendo em conta que nos falta literalmente dinheiro para tudo e mais alguma coisa, gostava de saber porque é que é suposto eu estar a pagar com os meus impostos tratamentos para outras pessoas? Caros senhores, a taxa de sucesso deste tipo de tratamento é quase tão grande como a de eu ganhar o euromilhões, porque é que eu de estar a pagar este tipo de tratamentos quando o numero de crianças para adoptar é cada vez maior?
Realmente há coisas que me deixam a modos que nervosa mas honestamente (não querendo minimizar os problemas de ninguém) estas histórias relacionadas com as crianças começam a ser de loucos. Por um lado já estamos a suportar os custos de aborto das mulheres que decidem que ter filhos não é para elas, portanto acabam com a vida de uma “futura criança” porque basicamente é o que lhes convém, e quem paga? Ora pois muito bem: o Estado, claro! No outro canto deste ringue tempos aqueles casais que querem ter filhos e que não conseguem e que por isso se submetem a tratamentos que normalmente só funcionam para gastar dinheiro (e muito dinheiro) e onde o resultado é nenhum, e quem paga? Será que vocês estão a ver a mesma relação que eu?
Tendo em conta que o dinheiro do Estado é o meu dinheiro e o vosso, é aquela grande fatia que vos “tiram” todos os meses do salário, significa que quem anda a pagar estas merdas somos nós. Não me venham falar de politicas de natalidade e de população envelhecida, caros senhores vocês que se sintonizem! Ou querem crianças ou não querem, agora não me venham com histórias de que promovem a natalidade e depois pagam abortos, ou que não promovem e pagam tratamentos de natalidade…
6 comentários:
Concordo perfeitamente contigo! Acho que tens mesmo razão no que dizes e a maneira como o dizes e explicas está perfeita! parabéns!
beijocas!
Triste, triste nesta história são aqueles que passam anos a comprar contraceptivos e qd chega a altura descobrem que são estéreis. Uff que bom, viva o contributo fiscal que deram todos esses anos.
Depois têm um filho cambodjano.
Ainda não tinha pensado neste assunto. Quer dizer, não desta forma. Não pondo essas duas coisas em pratos opostos de uma balança. É complicado. Acho mais grave ser gasto dinheiro noutro tipo de coisas. Nisto, não consigo dizer que não a um ou a outro.
Salto-Alto: olha, chego a um ponto que não sei se é certo ou errado... compreendo que se tivesse grandes dificuldades em engravidar que iria bater a todas as capelinhas mas não acho correcto que se gaste mundos e fundos com estes assuntos...
Acho que a adopção podia ser um processo muito mais simples e transparente, até porque chegamos a um ponto em que é mais fácil um adopção internacional do que uma aqui dentro do nosso país...
Sei que são coisas opostas mas que simplesmente são complementares :)
Yellow, Red, Blue: LOL, e tu continuas a não regular bem da tola!
L!NGU@$: concordo plenamente contigo, há coisas mais idiotas onde se gasta dinheiro... rendimento de inserção social é um exemplo disso, andar a pagar a uns tipos que passam o dia a coçar a micose dos dedos dos pés é de deixar uma pessoa maluca... enfim, viva ao mau emprego dos dinheiros públicos!
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